A história de São Valentim, o santo que unia casais mesmo contra a ordem do imperador Claudio II
Hoje, 14 de fevereiro, é dia de comemorar. Namorados da Europa e dos Estados Unidos se encontram para trocar presentes, carinhos e mimos. Mas não são só eles. Pessoas que se amam, sejam amigos ou parentes, também aproveitam o dia para felicitar um ao outro por mais um ano juntos. No Brasil, recentemente, o Dia de São Valentim, ou Valentine’s Day, também passou a ser comemorado. O amor, em todas as suas formas, está no ar…
Mas quem foi São Valentim? Sua história, apesar de ter tido um final trágico, não poderia ser mais romântica. Nascido cerca de 300 anos depois de Cristo, foi bispo durante o império de Claudio II, na cidade de Terni, perto de Roma. Na época, período de guerra, o imperador havia proibido casamentos e até noivados, para evitar “distrações” dos jovens que combatiam nas legiões romanas. Mas São Valentim continuou a unir os casais apaixonados, até ser descoberto e decapitado, no dia 14 de fevereiro. Diz a lenda que ele, quando estava preso, se apaixonou pela filha de um carcereiro, que era cega, e milagrosamente devolveu-lhe a visão. Tornou-se mártir da Igreja católica e foi santificado no ano de 498, pelo Papa Gelasius.A partir dessa data, os jovens romanos passaram a reverenciá-lo.
Na mesma época da morte de São Valentim, também eram realizadas festas pagãs de fertilidade, chamadas lupercais. As comemorações caíram no esquecimento, ao mesmo tempo em que as homenagens ao santo ultrapassaram fronteiras, até se transformarem em um momento de troca de mimo entre os casais. O dia de sua morte, definitivamente, entrou na agenda de todos os apaixonados.
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